Acreditamos na Juventude!

Mensagem Coordenadora do NB-Juventude ativa -PDT-Volta Redonda

Juventude, Juntos nós podemos muito mais!

A idéia de que os jovens estão alienados da política é falsa. Ou pelo menos não é verdadeira para todo lugar. Andando pelas ruas de Volta Redonda, comecei a perceber que muitos jovens se preocupam com o cenário político, econômico e social de nossa cidade, mas que justamente pela falta de oportunidades, acabam ficando sem perspectiva de vida e sem condições de vislumbrar um futuro melhor. A JSPDT vem levantando várias bandeiras de lutas, educação de qualidade, emprego para os jovens. Acreditamos na juventude e sabemos que ela é o futuro do nosso País. Venha você também fazer parte desse movimento!

Reflita!

" Só há duas opções nesta vida:se resignar ou se indignar.E eu não vou me resignar nunca." Darcy Ribeiro.

"O alicerce fundamental da nossa obra é a juventude." Che Guevara.


Coordenadora do núcleo de Base do PDT-VR-Juventude Ativa.

Coordenadora do núcleo de Base do PDT-VR-Juventude Ativa.
Danielle Procópio

domingo, 16 de agosto de 2009

Nós apoiamos o fora Sarney! Chega de politicagem no Brasil.

Basta! Fora Sarney!O que dizer de um personagem como José Sarney?

Ex-presidente da República e atual senador pelo Amapá (onde raramente põe os pés, registre-se), Sarney representa o que mais de atrasado e deletério existe na política brasileira. Construiu sua carreira pública sempre aninhado ao lado das forças mais reacionárias da sociedade.

Começou embalado nos braços da extinta e golpista UDN (União Democrática Nacional), aconchegou-se no colo arbitrário da ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – tentáculo civil da ditadura militar, a quem ingratamente abandonou quando os ventos mudaram de lado. Carreirista exemplar, foi bafejado com a sorte dos oportunistas e alçou-se à Presidência da República com a morte de Tancredo Neves, de quem era vice na chapa eleita pelo Colégio Eleitoral em1985.

Os feitos mais relevantes do seu mandato foram afundar a economia numa inflação estratosférica (80% ao mês, quando deixou o poder) e popularizar o uso de jaquetões e tinturas capilares em tons cajus.

À sombra reconfortante e providencial da atividade política, o prócer maranhense construiu um sólido patrimônio pessoal, formado, entre outros bens, por inúmeras fazendas e uma poderosa rede de comunicação (jornais, emissoras de rádio e televisão), obtida por meio de concessões do governo, que garante a influência e a eternização do clã Sarney no cenário político maranhense.

Seria tedioso e tornaria o texto por demais extenso, listar aqui o crescimento da fortuna sarneyzista concomitantemente com sua ascensão aos cargos públicos. Mas cabe registrar a vaidade familiar que faz com que os principais logradouros e prédios públicos do Maranhão ostentem, se não o seu próprio, o nome de um dos seus familiares. Comovente, não?

Aliás, José Sarney é um homem muito apegado à família, um provedor atento às necessidades da sua prole. Esta preocupação explica o mais recente escândalo envolvendo seu nome, qual seja a nomeação, através de atos secretos, de familiares no quadro funcional do Senado.

O episódio revela com perfeição uma deformidade típica da elite nacional, que considera sua propriedade particular os bens e os recursos públicos. Particularmente, o fato de Sarney ser um homem de posses, em princípio sem necessidade de recorrer a estas artimanhas para empregar parentes, desvenda um pouco da massa de péssima qualidade que moldou o caráter do homem que, quando presidente da República, dizia “prezar a liturgia do cargo”.

Vê-se agora que o senador professa um ritual todo próprio, essencialmente egoísta, que poderia ser traduzido na assertiva popular: “Mateus, primeiro os teus” ou, mais ao gosto nordestino, “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

As manifestações de repúdio, revolta e nojo cívico contra mais este uso cínico e ilegal da máquina pública é um sinal alvissareiro de que talvez, enfim, a sociedade esteja de fato mudando e não mais aceite silenciosamente a presença e a ação desta gente nefasta que dilapida os recursos do presente e destrói as esperanças de um futuro melhor, mais justo e solidário, para todos nós.

O Brasil, para crescer e conquistar o amanhã que o povo merece, precisa se livrar desta estirpe política sanguessuga. Assim sendo, exigir FORA SARNEY é mais do que é mais do que um brado eventual de indignação. É a exigência inadiável de um povo que exige respeito e seriedade da sua classe política. Sarney é o primeiro. Outros virão.

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